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Quando estreou como rainha de bateria da Beija-Flor, Raíssa de Oliveira tinha só 12 anos. E eis que, neste carnaval, a bela completa mais um 12º aniversário, só que de reinado à frente dos ritmistas da azul e branca de Nilópolis. A menina, hoje com 23 anos, recém se formou em jornalismo e ostenta o título de soberana há mais tempo numa mesma escola no Grupo Especial. E mesmo com tantos anos de Avenida — ela já desfila desde os 7 anos — garante: experiência não facilita as coisas na hora de entrar na Sapucaí.
— Não tem essa de experiência. Todo ano, para mim, parece uma estreia. Só consigo dar tchau ao nervosismo quando piso no setor 1, com o pé direito — diz Raíssa.
Mas uma coisa ela não pode negar: ganhou um preparo físico invejável após anos de Sapucaí. No último ensaio da escola, por exemplo, foram quatro horas seguidas sem parar de sambar.
— Você pode imaginar o que é sambar e cantar por tanto tempo, sem descansar, e em cima do salto? É um intenso exercício aeróbico — afirma a rainha.
Para o próximo desfile, seu 12º seguido como soberana da Beija-Flor (ela estreou como rainha em 2003), Raíssa diz estar ansiosa. E afirma: a Beija-Flor fará um desfile explosivo para recuperar o título.
— A comunidade está com muita garra e, agora, ainda mais feliz com a reforma da quadra. Não há como não ficar ansiosa. Sou suspeita para falar, mas o fato é que venho me arrepiando a cada ensaio. Estou sentindo um clima diferente na Beija-Flor — garante ela.
O enredo da Beija-Flor este ano é “O astro iluminado da comunicação brasileira”, uma homenagem ao diretor de TV Boni.