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Moradores de Olinda estão fulos da vida com a CEDAE

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Todo verão é a mesma coisa: os moradores da Rua Joaquim Máximo Soares, em Olinda, enfrentam a falta de água quase diária. Entre os relatos, há reclamações de abastecimento intermitente, com as torneiras vazias em partes do bairro e com abastecimento quase diário em outras.
Mas o que já era ruim, piorou ! De acordo com eles o problema se agravou há cerca de dois meses, quando a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE), realizou uma obra na esquina entre as ruas Joaquim Máximo Soares e Roldão Gonçalves.
“Nosso abastecimento de água sumiu de todas as redes: das duas antigas, da que sobe água pela bomba da esquina com a Rua Wallace Paes Leme e também da rede nova que foi distribuída quando rasgaram a rua para passar uma nova adutora”, reclama Márcia.
Ainda de acordo com a moradora, o problema é mais grave na Rua Joaquim Máximo Soares, entre os números 900 e 1250 da rua. Segundo ela, a culpa seria dos manobristas da CEDAE, que ligam as bombas e fazem as manobras de água às 8h da manhã, provocando uma verdadeira desigualdade:
“A parte baixa dessa região toda daqui, recebe água, enche seus reservatórios (cisternas), piscinas, caixas d’água e etc. Depois disso desligam as bombas e fazem as manobras, deixando todos nós aqui em cima sem água. Enquanto isso, somos obrigados a ver quem mora do 900 para baixo lavando carros, calçadas, quintais, asfalto (sim! Asfalto!!! Uma senhora fica molhando o asfalto com uma mangueira, através das grades de seu portão), enquanto estamos carregando água para bebermos, cozinharmos, tomarmos banho etc. Nem água para lavarmos nossas máscaras temos mais”, revolta-se a moradora.
A CEDAE informou que enviou técnicos ao local, que constataram que o abastecimento se encontra normalizado.