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Gráfica produzia raspadinhas falsas em Nilópolis

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A Polícia Civil prendeu dois homens suspeitos de integrar um esquema de venda de raspadinhas falsas em Nilópolis, nesta quinta-feira (4). A operação foi deflagrada pela DRCPIM (Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial) e nomeada “Apatéonas”, palavra que significa “golpistas” em grego.
Segundo a polícia, a investigação começou há dois meses após denúncias de que raspadinhas de Minas Gerais estavam sendo vendidas em pontos de varejo no Rio de Janeiro.
A partir disso, a polícia descobriu que cartelas eram impressas em uma gráfica clandestina, que produzia cerca de 100 mil raspadinhas por dia. A investigação apontou um prejuízo ao mercado estimado em cerca de R$ 6 milhões por mês.
Na ação, cerca de 10 mil raspadinhas falsas e maquinário de impressão foram apreendidos.
A Polícia Civil informou que os presos vão responder por estelionato e por promover falsa loteria. Somadas, as penas chegam a oito anos de reclusão. Além disso, os donos de pontos de vendas responderão pelo crime de contravenção, cuja pena é de até dois anos.