Após um dia de intenso calor, com sensação térmica beirando os 42 graus, mais um temporal típico de verão com raios e ventania voltou a provocar transtornos em Nilópolis, na capital e em outras cidades da Baixada Fluminense, na tarde desta quinta-feira (11/01).
Assim como ocorreu no último dia 03 de janeiro, diversas localidades de Nilópolis ficaram alagadas. O mesmo aconteceu em bairros do Rio de Janeiro e outros municípios da Baixada Fluminense. Apesar de rápida, foram 6,4 mm/15min, o que provocou o transbordamento dos rios Sarapuí e Pavuna, que cortam Nilópolis, Mesquita, São João de Meriti, Duque de Caxias e bairros da Zona Norte do Rio de Janeiro, como Anchieta e Pavuna.
Nas redes sociais, moradores registraram os transtornos. Até o posto de atendimento do DETRAN.RJ foi atingido pelas águas, bem como o Calçadão da Avenida Mirandela, que foi novamente atingido, fazendo com que comerciantes tivessem que correr para salvar produtos.
Mas também houve quem se arriscasse durante o temporal. No bairro de Olinda, crianças e até mesmo um adulto se arriscavam pulando nas águas poluídas do Rio Pavuna. Sem se intimidar com a correnteza, eles brincavam sem pensar no risco que corriam.
Segundo o Alerta Rio, ainda há possibilidade de pancadas de chuva rápidas e isoladas no município de Nilópolis e região ainda esta noite. Apesar dos alagamentos, não foram registradas vítimas.
Prefeito e deputado visitam áreas atingidas
O prefeito Abraão David Neto (PL) e o deputado estadual Rafael Nobre (União), juntamente de secretários municipais, visitaram as áreas mais atingidas pelo temporal em Nilópolis. A comitiva deixou a prefeitura ainda durante o temporal.
O Gabinete de Gestão de Crise (GGC) implantado no dia 04 de janeiro, logo após o primeiro temporal, deve ser prorrogado. Ontem (10/01) venceu o prazo para que o gabinete enviasse ao prefeito um relatório com o cenário enfrentado pelo município com as fortes chuvas. Um novo relatório, já com os dados da chuva de hoje deve ser confeccionado.
A Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ) e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) monitoram a chuva em todo o Estado e estão em contato permanente com as Prefeituras, prontos para dar suporte caso as ocorrências extrapolem a capacidade de resposta da gestão municipal – o que ainda não aconteceu.
Recomendações
- Não se desloque pelas regiões mais afetadas pela chuva;
- Evite áreas sujeitas a alagamentos e/ou deslizamentos;
- Não force a passagem de veículos em áreas alagadas;
- Em casos de ventos fortes e/ou chuvas com descargas elétricas, evite ficar próximo a árvores ou em áreas descampadas;
- Em pontos de alagamento, evite contato direto com postes ou equipamentos que possam estar energizados;
- Evite o contato com a água de alagamentos. A água pode estar contaminada e oferecer riscos à saúde;
- Verifique se há sinais de rachaduras em sua residência. Ao perceber trincas ou abalo na estrutura, acione a Defesa Civil pelo número 199 e evite ficar em casa;
- Se necessário, use os telefones de emergência 193 (Corpo de Bombeiros) e 199 (Defesa Civil).