Só olhe para o retrovisor quando for necessário…
E o necessário é essencial. E o essencial não pode ser casual.
Do contrário, torna-se a vida uma espécie de “looping” infinito buscando o nada. E o nada é ausência de vida. E vida só anda para frente.
Logo, olhe para frente e deixe para trás as estradas esburacadas e vazias, pedras, arranhões e coisa e tal. Tudo passa. Porque o tempo não retrocede. Tão logo vale mais o amor ao ódio, alegria que tristeza, carnaval do que dia de finados.
Não sendo para ser leve. Leve a vida com a leveza do sorriso da criança e a alma com a pureza de água batismal, ainda que sob o céu pairem nuvens carregadas de um magnetismo que pode assustar mas às vezes um sopro mais forte do vento leva para longe, aonde os olhos não enxerguem.
O tempo, sábio Aquele que o criou. Sabido aquele a usufrui-lo. O tempero do tempo é o amor. E o amor é para quem sabe amar cada segundo como se fosse último, como um louco bêbado ou jovem febril que última a si mesmo como a importância de sua honesta felicidade.
Viver não é um acaso. Então é bom lembrar que o para-brisa é sempre maior que um retrovisor…