A vida é uma estrada que pode ser longa ou breve, portanto, buscar o equilíbrio é fundamental. Aproveitar cada passo, cada momento, com leveza e objetividade, torna a vida mais proveitosa.
Saber que se pode deitar ao travesseiro em paz, com a alma na envergadura de uma pluma, sóbria e em estado de graça por cada segundo não tem preço. Assim o mal não é o norte, tampouco envenena paulatinamente o caminhante.
A maior riqueza de um homem é sobre não odiar nada do que lhe acontece. Saber que cada situação, boa ou ruim, serve para forjá-lo como um ser humano melhor. Ninguém nasceu para ficar parado no tempo, preso a uma história, tão logo lhe é válida a escolha de refazer-se em si mesmo na direção do bem viver.
Ainda que se viva mil vidas em uma, o importante mesmo é chancelar na alma aquilo que faz-lhe pacífico e gentil a si e aos seus. Esse é o segredo.
Amar o que se vive – e não as coisas que se tem – todos os dias, é fundamental para que caso perpasse por um estado mínimo no mundo das coisas, a riqueza maior esteja introjetada no âmago do ser. A sabedoria fulcral é compreender que tudo sempre vai passar, pois estamos sobre a regência da enorme teia do tempo que não se dissipa, ela vai sempre em frente. Tão logo o desespero e falta de esperança acabam por serem configuradas como as maiores tolices humanas.
A paz de espírito e a alegria de viver passam, de maneira consubstanciada, pelo aprendizado sobre não odiar. A vida é sobre não odiar. Pensemos nisso.